tag:blogger.com,1999:blog-56906910397353843402024-02-08T12:27:20.163-03:00Everyone has a secret...Can they keep it? Oh, no, they can't.Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.comBlogger63125tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-41884507563278685432008-11-11T22:33:00.000-02:002008-11-11T22:34:56.206-02:00Por que jornalismo?<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> Nádia Tamanaha é uma contradição. É um poço de teimosia e determinação. Porém, muitas vezes, a preguiça é sua maior inimiga e, por que não, companheira. Uma vez decidida, ninguém faz com que ela mude de idéia. Mas, ao mesmo tempo, é indecisão dos pés a cabeça. Mesmo com tantas doses de irresolução, na hora de escolher o seu ofício, não titubeou: optou pelo jornalismo. Quase quatro anos depois, aos 20 anos e prestes a concluir a faculdade, Nádia ainda não descobriu por que fez essa escolha. Não é raro ela surpreender a si mesma pensando no assunto. E, mesmo assim, a razão continua sendo um mistério.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;"> O interesse de Nádia pelo jornalismo se manifestou há pouco mais de nove anos. Quando tinha 11 de idade, ela descobriu a paixão por revistas e jornais. Corintiana fanática sempre curiosa para saber das novidades sobre seu time, ela se tornou leitora assídua de publicações como a Placar, o então recém-nascido Lance e a Folha de S. Paulo. Nádia costumava recortar as matérias dos jornais e guardar todas em uma pasta dedicada ao Corinthians, cuja capa preta era coberta de adesivos. Ela nem imaginava, mas essa é uma prática, às vezes odiada pelos jovens jornalistas, chamada clipping.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;"> Nádia não lembra bem o porquê, mas os recortes foram jogados no lixo há um bom tempo e hoje, ela guarda apenas alguns exemplares de antigas Placar. Uma delas, publicada em 1999, trazia o goleiro Dida, um de seus maiores ídolos do futebol, na capa e, apesar de estar em estado deplorável, é guardada como se fosse uma relíquia.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;"> Depois de algum tempo, Nádia trocou as publicações sobre esportes pelas revistas mais populares entre as meninas, como a Capricho e a Atrevida. E então, no auge de seus 12 anos, decidiu: queria ser jornalista. Durante muito tempo, sonhou com as grandes entrevistas, as reportagens espetaculares e, como toda boa aspirante a jornalista, se imaginou sentada na bancada do Jornal Nacional.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;"> O sonho logo acabou quando, em 2005, aos 16 anos, Nádia entrou no curso de Jornalismo da UniFiam, e percebeu que o mundo da comunicação não é nem metade do que havia idealizado. Em pouco tempo, ela viu que toda aquela história de “dar voz aos esquecidos”, “ter compromisso com a verdade, doa a quem doer” e muitos outros conceitos não passavam de ótimas frases retiradas de livros, assim como as citadas acima*. </span><br /><br /><span style="font-family: verdana;"> Muitas pessoas diziam que ela era muito nova para escolher uma profissão. Alguns quase ousavam afirmar que a futura jornalista já havia cometido um engano. Mas ainda no primeiro ano de faculdade, ela conheceu e se apaixonou, quase que no mesmo instante, pelo jornalismo literário e cultural. Queria saber quando e se seria capaz de escrever textos brilhantes como aqueles que lia em revistas como a Bravo! e, posteriormente, a Rolling Stone. E era essa ânsia, essa vontade de ser “boa o suficiente” que fazia – e ainda faz - com que ela tivesse certeza que sua escolha não era um engano. E, de fato, não é.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;"> Apesar de não ter dúvidas em relação ao jornalismo, Nádia admite que antes de prestar o vestibular, pensou em muitas outras carreiras que talvez quisesse seguir. Poderia ser nutricionista, fonoaudióloga, decoradora, estilista ou até mesmo fisioterapeuta. E, muito embora as áreas de artes e saúde sempre tenham lhe causado interesse, eram as palavras que realmente a seduziam. E, então, para acabar de uma vez por todas com qualquer dúvida em relação à profissão que escolhera há cerca de quatro anos, ela decretou: “se me formar jornalista, talvez eu possa ser um pouco de cada coisa”. Mas essa nunca foi a verdadeira razão pela qual Nádia escolheu o jornalismo.</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;"> Não é de hoje que ela se faz a famosa pergunta: “por que jornalismo?”. E a resposta tem sido a mesma desde que decidiu seguir a profissão: “não sei”. Ultimamente, Nádia não tem pensado muito nos porquês dessa história. E nem faz questão de pensar. Talvez, simplesmente não exista razão...<br /></span></div>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-52663409740783020992008-10-27T11:53:00.001-02:002008-10-27T11:56:06.253-02:00Timão voltou!<span style="font-weight:bold;">Sábado, 25 de outubro de 2008.</span><br /><br />Eu não estava tão perto do Pacaembu quanto eu queria. Mas de onde eu estava, eu podia escutar a Fiel Torcida vibrar. Eu não sei ao certo se isso me fez sentir melhor ou pior. No entanto, isso já não importa mais. O que importa é que o “Timão voltou”.<br /><br />Após 10 meses, que ao mesmo tempo pareceram 10 dias e 10 anos, o Corinthians retornou à Série A do Campeonato Brasileiro, onde "é o seu lugar"...e isso, ninguém pode negar.<br /><br />Disputar a segunda divisão não foi tão difícil quanto pensávamos. Foi quase divertido. Foi também emocionante. Afinal, ver a torcida comparecer em peso ao estádio e cantar sem parar, mesmo na Série B, não é pra qualquer um. <br /><br />E a recompensa para a Fiel não tardou, muito menos, falhou: com seis rodadas de antecedência, o Corinthians presenteou sua nação com a volta triunfal. E como se o retorno não fosse o suficiente para fazer a alegria dos corintianos, ídolos como Felipe e Dentinho demonstraram sua gratidão e caíram nos braços da Fiel. <br /><br />Fiel que nunca abandonou o time e que, hoje eu posso dizer com muito mais certeza: jamais irá abandonar. <br /><br />E se há 10 meses, eu chorei por ver meu Timão ser rebaixado, hoje, chorei por vê-lo subir. E com a certeza de que a nação corintiana está mais forte do que nunca.<br /><br />"Vi gente acreditando como sempre desde 1910. Eu vi maloqueiro e sofredor, graças a Deus, não abandonando. Não parando. Acreditando. Corintianando."<br /><br /><span style="font-style:italic;">Mauro Beting, publicado no Lance! de 24/10/2008</span>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-87250069539913976152008-08-26T10:10:00.004-03:002008-08-26T10:16:40.222-03:00Olimpíadas de Pequim<div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="MsoNormal">Parece que até outro dia, estávamos todos ansiosos à espera dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. E hoje, as Olimpíadas de Pequim já acabaram. E, apesar das derrapadas, pode-se dizer que os Jogos de 2008 marcaram o esporte brasileiro de um jeito positivo.<br /><o:p></o:p><br />César Cielo, da natação, Maurren Maggi, do salto em distância, e as meninas do vôlei trouxeram medalhas douradas inéditas e emocionaram a todos com suas lágrimas incontidas. A guerreira Natália Falavigna colocou o Brasil pela primeira vez no pódio do taekwondo, Fernanda e Isabel trouxeram a primeira medalha feminina na vela, enquanto Ketleyn Quadros foi pioneira duas vezes: inaugurou o placar para o Brasil em Pequim e ainda se consagrou como a primeira mulher brasileira a conquistar medalha olímpica em provas individuais.<br /><br />E se, no lugar do tão desejado ouro, veio a prata em algumas modalidades, nossos atletas não deixaram de nos encantar com sua raça e força de vontade. Marta, ao olhar para o céu e indagar “Deus, o que foi que eu fiz de errado?”, nos provou, mais uma vez, que no esporte, nem sempre quem joga melhor acaba vencedor. O vôlei masculino perdeu o ouro olímpico, mas não perdeu a raça e determinação e nem decepcionou. Afinal, eles podem. O mesmo aconteceu no vôlei de praia e em tantas outras modalidades que, até outro dia, nem sabíamos que tínhamos atletas brasileiros, como Yane Marques do Pentatlo Moderno.<br /><br />Em Pequim, tivemos, sim, nossas decepções, que deixarão cicatrizes até Londres 2012. As Ginásticas Artística e Rítmica, os Saltos Ornamentais, o Salto com vara e, claro, o futebol masculino. No entanto, sabemos que “faz parte”. Em um país como o nosso, onde o esporte não passa de entretenimento, os nossos atletas precisam ser mais do que heróis para chegarem aonde chegaram.<br /><br />Nas Olimpíadas 2008, o Brasil ficou com 15 medalhas, cinco a mais que em Atenas 2004, mas conquistou apenas três de ouro, duas a menos do que na edição passada dos Jogos. No entanto, os atletas brasileiros quebraram tabus e mostraram que, de vez em quando, vale a pena ser patriota e se emocionar ao ver nossos atletas no topo do pódio - e, por que não, do mundo - ao som do Hino Nacional.<br /><br />Em Pequim, o Brasil...<br /><br />• Conquistou a primeira medalha de ouro feminina em competições individuais com Maurren Maggi (salta em distância).<br />• Foi campeão da natação pela primeira vez com César Cielo.<br />• Conquistou o primeiro ouro do vôlei feminino.<br />• Ganhou a primeira medalha feminina de todos os tempos em competições individuais com Ketleyn Quadros (Judô).<br />• Trouxe a primeira medalha do taekwondo com Natália Falavigna.<br />• Chegou ao pódio pela primeira vez na vela feminina com Fernanda Oliveira e Isabel Swan.</p><span style="font-style: italic;font-family:verdana;font-size:85%;" ><br />(25 de agosto de 2008)</span>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-78833369233203930932008-08-22T11:26:00.000-03:002008-08-22T11:27:10.997-03:00Believe<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Some time ago, a friend said to me that I should believe in myself and in my abilities. That I should fight for what I want and do whatever I picture myself doing.<br /><br /></span><span style="font-family: verdana;">Some time ago, I posted these same words here and, since then, I’ve thought about the same questions, the same doubts. “What do I picture myself doing?”, “What am I good at?”.<br /><br /></span><span style="font-family: verdana;">May be, in this time I’ve been thinking about these things, I could find some answers to the questions on my mind. But there are so many things about me that I still don’t know. I still don’t know what I am good at. And I don’t think I’ll discover it very soon.<br /><br /></span><span style="font-family: verdana;">What I know is what everyone should: I want and I need to believe in my dreams. It doesn’t matter what it is…I just need to believe.</span><br /><br /><span style="font-style: italic;font-size:85%;" ><span style="font-family: verdana;">(21 de agosto de 2008)</span></span><br /></div>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-56343245488850256552008-08-14T17:31:00.000-03:002008-08-14T17:32:23.298-03:00Alvinegro<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Muitos anos depois, o então tenente Porfírio da Paz definiu as cores do Corinthians como alvipreto. Nas cores do time, haveria uma simbologia que não desaparece: o </span><b style="font-family: verdana;">branco</b><span style="font-family: verdana;"> representaria a alvura do grande amor que seus adeptos sempre lhe dedicaram e lhe dedicarão, num páreo dignificante de carinho e dedicação; o </span><b style="font-family: verdana;">preto</b><span style="font-family: verdana;">, as horas amargas do sacrifício e das lutas que se travaram durante a existência do clube.”</span><br /><br /><i style="font-family: verdana; font-style: italic;">Corinthians, o time da fiel</i><span style="font-family: verdana; font-style: italic;">, de Orlando Duarte e João Bosco Tureta</span></div>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-59519532262422971342008-08-13T13:49:00.001-03:002008-08-13T17:47:13.282-03:00Extraordinário<div style="text-align: justify;"><span style="font-family:verdana;">"I am looking for something more extraordinary than this." </span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Bridget Jones - <span style="font-style: italic;">Bridget Jones's Diary</span></span></div>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-1007537797824097202008-08-13T13:43:00.000-03:002008-08-13T13:44:27.700-03:00São Paulo 1910<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">"Naquele 1910, segundo Barros Ferreira, a população da cidade era de 375 mil habitantes, em grande parte formada por imigrantes e seus descendentes, chegados ao Brasil em fins do século XIX. São Paulo contava com apenas 32.914 prédios, e o mais alto tinha três andares."</span><br /><br /><i style="font-family: verdana; font-style: italic;">Corinthians, o time da fiel</i><span style="font-family: verdana; font-style: italic;">, Orlando Duarte e João Bosco Tureta</span></div>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-18723161222515865022008-08-11T17:02:00.000-03:002008-08-12T09:32:02.262-03:00Faraway<div style="text-align: justify;"><span style="font-family:verdana;">"Faraway, where tears are exhausted."</span><br /><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >Ichi Rittoru no Namida</span><br /></div>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-59126808182005954412008-08-11T15:46:00.000-03:002008-08-11T15:49:17.507-03:00A gente cresce e nem percebe<div style="text-align: justify;"><span style="font-family:verdana;">O tempo chuvoso e preguiçoso de ontem quase fez com que eu voltasse para casa direto, sem antes passar na faculdade. Mas, mais uma vez, venci essa batalha tão corriqueira e apareci na aula como deveria.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Na volta, peguei o metrô na estação Sé e, como de costume, parei próxima à porta e segurei no apoio à minha esquerda. Quando o trem saiu do lugar, a pessoa que estava ao meu lado quase caiu. Olhei pra ela e ela olhou pra mim com aquela cara de 'oops, essa foi por pouco'. E foi aí que eu a reconheci: Patrícia havia estudado inglês comigo há uns dois anos e, desde que ela parou as aulas, nunca mais a tinha visto.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Ela era uma aluna até aplicada, mas o que eu achava legal mesmo nela era a forma como se vestia. Patrícia é baixinha como eu, magra e estava sempre de calças largas, blusinhas básicas e tênis de mano. Talvez, não tenha nada a ver comigo, mas sempre curti esse tipo de estilo, despojado. </span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Mas ontem, quando a vi, percebi que ela não havia mudado muito mas, também já não era mais a garota estilosa que eu conheci. Vestia roupas normais, de gente que cresceu e foi obrigada a deixar alguns gostos pra trás: calça social, sobretudo preto, camisa branca, bota bico fino com direito a crachá pendurado no pescoço.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">Foi aí que eu olhei o meu reflexo na porta do trem e me dei conta que eu também não sou mais a mesma menina de dois anos atrás. Agora, eu também visto roupas de gente que cresceu e foi obrigada a abandonar antigos gostos. E todas as minhas idéias, princípios, sonhos e vontades foram renovados junto com as roupas que eu guardava no meu armário.</span><br /><br /><span style="font-family:verdana;">E então eu percebi algo que eu já deveria saber: eu cresci. E a Partícia também. Não tem como fugir, tem?</span><br /><span style="font-size:85%;"><br /><span style="font-style: italic;font-family:verdana;" >(08 de agosto de 2008)</span></span><br /></div>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-90458344866443817032008-07-31T11:50:00.001-03:002008-07-31T11:50:37.675-03:00Nancy II<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“No ano anterior, ele lhe dera um pequeno medalhão de ouro em forma de coração. Neste ano, prevenido como sempre, vinha hesitando entre os perfumes importados à venda na Drogaria Norris e um par de botas de montaria. Mas Nancy tinha morrido.”</span><br /><br /><span style="font-family: verdana; font-style: italic;">A Sangue Frio, Truman Capote</span></div>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-48673140221240089472008-07-31T11:47:00.001-03:002008-07-31T11:47:52.249-03:00Balada dos Enforcados<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Irmãos humanos que ainda viveis,</span><br /><span style="font-family: verdana;">Não sejais corações endurecidos;</span><br /><span style="font-family: verdana;">Tendo pena de nós, pobres, talvez</span><br /><span style="font-family: verdana;">De Deus sereis mais cedo merecidos”</span><br /><br /><span style="font-family: verdana; font-style: italic;">Balada dos Enforcados, François Villon</span></div>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-28442901591754671842008-07-31T11:45:00.001-03:002008-07-31T11:45:42.344-03:00Nancy<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Ela nunca ficara doente – nenhuma vez. [...] deitou-se na grama, ao lado do canteiro e agarrou seu gato, balançou-o acima dela, beijou-lhe o focinho e os bigodes.”</span><br /><br /><span style="font-family: verdana; font-style: italic;">A Sangue Frio, Truman Capote</span></div>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-78659004479097757632008-07-31T11:42:00.000-03:002008-07-31T11:43:54.936-03:00El Pasado II<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">“Juntos haviam conhecido professores, amigos, idiomas, trabalhos, prazeres, lugares de veraneio, decepções, costumes, pratos exóticos, doenças – todas as atrações que uma versão prudente, mas versátil, desse misto de surpresa e fugacidade que normalmente se chama vida podia oferecer-lhes”. </span><br /><br /><span style="font-style: italic; font-family: verdana;">O Passado, Alan Pauls</span><br /></div>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-25274169457982909412008-07-29T11:59:00.000-03:002008-07-29T12:00:19.503-03:00Ichi Rittoru no Namida<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Passei o domingo quase inteiro assistindo ao seriado japonês </span><i style="font-family: verdana;">Ichi Rittoru no Namida</i><span style="font-family: verdana;">*. Assistir à série, me fez pensar em muitas coisas. Na (minha) vida, na (minha) morte, na (minha) dor, no (meu) sofrimento. Me fez pensar que a felicidade e a tristeza estão dentro de cada um de nós, independente dos motivos que temos para sorrir ou chorar. Mas não existe sofrimento que mereça ser desprezado.<br /><br /></span><span style="font-family: verdana;">Depois de assistir e derramar “um litro de lágrimas”, não consigo parar de perguntar, “por qual motivo estamos vivendo?”. Até onde devemos chegar? Pelo que devemos lutar? No que podemos acreditar? E as respostas...ah, as respostas, eu receio que jamais vou encontrar.<br /><br /></span><span style="font-family: verdana;">Acredito que para todo sofrimento exista uma recompensa, um aprendizado. Eu sei que tudo que já passei não é nem metade do que muitos outros passaram ou ainda vão passar. Mas é o fardo que posso carregar com toda minha dignidade. É o fardo que me fez/faz enxergar que eu ainda tenho muito o que aprender, tenho muito pelo que lutar e que eu ainda posso, apesar de tudo, acreditar em muitas coisas.<br /><br /></span><span style="font-family: verdana;">A chave pra felicidade talvez seja ter esperança e lutar por aquilo que acreditamos. Talvez, apenas talvez. Mas se não for isso, então, o que pode ser? Por que estou aqui? Por que estou vivendo? A vida não pode ser passageira, descartável...e se for, por que sofremos? Por que...? São tantos porquês.<br /><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="font-family: verdana;">*Em português, a série se chama </span><i style="font-family: verdana;">Um Litro de Lágrimas</i><span style="font-family: verdana;"> e conta a história de Aya Ikeuchi, uma menina de 15 anos que descobre sofrer de Degeneração Espinocerebelar. Com o tempo, quem sofre dessa doença progressiva, perde os movimentos dos quatro membros, a fala e, aos poucos, o organismo todo fica debilitado. A série é inspirada na história real de Aya Kito, que sofreu durante 10 anos com a degeneração.<br /><br /><span style="font-style: italic;">(28 de julho de 2008)</span><br /></span></span></div>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-12962360556942020222008-07-24T17:07:00.001-03:002008-07-24T17:07:30.644-03:00Felicidade...<p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="MsoPlainText">“As pessoas são tão felizes quanto decidem ser.”</p> <p class="MsoPlainText"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoPlainText"><o:p> </o:p></p>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-50365646864590560012008-07-24T17:05:00.002-03:002008-07-24T17:06:41.941-03:00Paixão<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Desde que me conheço por gente, tenho uma paixão chamada paixão. </span><br /><span style="font-family: verdana;">Amo estar apaixonada e estou todos os dias. Por tudo que faço e por todos que amo. A paixão é meu combustível, meu motivo pra sair do lugar.</span><br /><span style="font-family: verdana;">E, se um dia isso acabar e a paixão não existir. Então, eu não existo mais também.</span><br /><br /></div><span style="font-size:85%;"><br /><span style="font-family: verdana; font-style: italic;">(21 de julho de 2008)</span></span>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-28280539791204267852008-07-24T17:05:00.001-03:002008-07-24T17:05:51.282-03:001 ano<p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="MsoPlainText">Se hoje eu sou forte, devo muito a você. Minha mãe, meu exemplo. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="MsoPlainText">Você me ensinou a enfrentar o mundo e encarar as coisas como elas são. Afinal, pra tudo existe uma solução. Você me mostrou que o sofrimento é inevitável, mas que é possível passar por ele sem perder a dignidade.<o:p><br /><br /></o:p>Foi com você que eu aprendi a rir das coisas mais bobas e também, ser um pouco implicante de vez em quando. Aprendi a valorizar as coisas simples da vida e as pessoas que amamos. O seu bom-humor (às vezes não tão bom assim) me fazia acreditar que você ainda tinha forças pra lutar. E, você sabe, eu lutaria com você até o fim. E eu lutei...<o:p><br /><br /></o:p>Eu ainda penso em você todos os dias e, muitas noites, te encontro nos sonhos. Sinto saudades, daquelas boas, que enchem os olhos de lágrimas e me fazem esboçar sorrisos. Às vezes, fico lembrando dos momentos que passamos. As noites preparando o jantar e ouvindo suas músicas, assistindo algum programa chato na televisão ou até mesmo brigando por algum motivo bobo. E só hoje, que eu não tenho mais você, eu vejo como esses momentos eram tão simples e, ao mesmo tempo, tão únicos e especiais.<o:p><br /><br /></o:p>Jamais quis te perder tão cedo. Eu ainda tinha muita coisa pra dividir com você. E hoje, o que me resta é ser forte. Do jeito que você me ensinou.<o:p><br /><br /></o:p>Na memória, guardo as lembranças. Na mente, a certeza de que agora você está bem. E no peito, a saudade imensa que eu sinto e, eu sei, jamais terá fim. Assim como meu amor por você.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="MsoPlainText"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="font-family: verdana; text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoPlainText">(18 de julho de 2008)</p>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-67920678816333128182008-07-24T16:38:00.000-03:002008-07-24T17:04:55.169-03:00Longe...<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Sempre que começo a pensar muito na vida, sinto um leve (nem tão leve) desespero. Os motivos são os mesmos: medo de não ser boa o suficiente, de decepcionar, de não chegar onde quero...enfim, nem vale à pena enumerar. Sei que isso é bom, pois me faz aprimorar aquilo que tenho de melhor: a determinação. Mas muitas vezes, o receio de falhar me torna uma pessoa um tanto neurótica e insatisfeita.</span><br /><br /><o:p style="font-family: verdana;"></o:p><span style="font-family: verdana;">Tenho medo das mudanças que estão por vir, no entanto, são elas que me motivam, me fazem querer mais e acreditar que, sim, eu posso chegar onde eu quero. Ainda que “onde eu quero” seja algo tão inconstante e indefinido: longe.</span> </div><p style="font-family: verdana; text-align: justify; font-style: italic;" class="MsoPlainText"><span style="font-size:85%;">(17 de julho de 2008)</span></p>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-14721923357339751202008-07-24T11:51:00.001-03:002008-07-24T11:51:36.639-03:00Voltas<p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="MsoPlainText">”O mundo dá voltas e parece parar sempre no mesmo lugar.”</p>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-90268890896767243652008-07-24T11:50:00.000-03:002008-07-24T11:51:03.316-03:00Corinthians<div style="text-align: justify;"><o:p></o:p><span style="font-family: verdana;">“O que será que me dá Corinthians, que me transborda o peito, que me desacata...”</span><br /><br /><span style="font-family: verdana;">Osmar Santos</span></div>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-53502116879862908612008-07-24T11:49:00.000-03:002008-07-24T11:50:13.323-03:00Pacaembu debut<div style="text-align: justify;"><o:p></o:p><span style="font-family: verdana;">Depois da minha estréia tardia em jogos de futebol, só posso dizer que, se pela televisão já é ótimo, ao vivo e a cores é muito melhor. A energia que paira sobre o estádio chega a ser inacreditável. É um sentimento bom e contagiante. Me impressionei com a ótima visão que se tem do campo e com a dedicação da Gaviões da Fiel que não pára (não pára, não pára) sequer um segundo.</span><o:p style="font-family: verdana;"></o:p><br /><br /><span style="font-family: verdana;">E do alto daquela arquibancada cinza, era possível reconhecer os jogadores pela fisionomia, ver a bola rolar, acompanhar as defesas, os ataques e passes. E na hora do gol, a sensação é quase indescritível. Sábado, Dentinho marcou para o Corinthians, correu para a linha de fundo (bem na arquibancada que eu estava) e, logo depois, os outros jogadores se juntaram a ele. É uma vibe sem explicação que só quem curte o bom e velho futebol vai entender.</span><o:p style="font-family: verdana;"></o:p><br /><o:p style="font-family: verdana;"></o:p><br /><o:p style="font-family: verdana;"></o:p><span style="font-family: verdana;">O saldo do sábado é que o Corinthians venceu por </span><st1:metricconverter style="font-family: verdana;" productid="1 a" st="on">1 a</st1:metricconverter><span style="font-family: verdana;"> 0 o São Caetano, continua invicto na ponta da tabela da Série B. E eu...bom, se pudesse, não via mais jogo na televisão. Quero voltar ao estádio sempre que der.</span><br /><br /><span style="font-size:85%;"><br /><span style="font-family: verdana; font-style: italic;">(07 de julho de 2008)</span></span><br /></div>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-32195486439616937892008-07-24T11:48:00.001-03:002008-07-24T11:48:51.183-03:00Saber o sabor<p style="text-align: justify; font-family: verdana;" class="MsoPlainText">“Viver só vale à pena quando provoca saudade de querer fazer de novo só porque é bom.”<br /><br /><span style="font-style: italic;">Saber o sabor – Biquíni Cavadão</span></p>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-71529606026891066312008-07-24T11:46:00.000-03:002008-07-24T11:47:51.577-03:00Destino, acaso<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Às vezes fico pensando no destino. No acaso. Na vida. Coisas complexas, subjetivas, sem explicação. Mas teimo em pensar nelas e, quem sabe, um dia entendê-las.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Será que destino existe? Será que tudo realmente está escrito? </span> </div><p style="font-family: verdana; text-align: justify;" class="MsoPlainText">Observando os últimos acontecimentos, eu, que sempre pensei acreditar nele, sou obrigada a dizer que talvez não. Não exista. Nos últimos dias, parei pra pensar e refletir. E cheguei à conclusão – nada conclusiva - que muitas coisas teriam acontecido ou deixado de acontecer por um simples detalhe. Um simples acaso.<br /><br />Aquele encontro que você perdeu, o telefonema que você não atendeu, a pessoa que você não conheceu....enfim, simples detalhes que são capazes de mudar uma vida. Um destino. Que são capazes de unir e separar vidas e destinos.<o:p><br /></o:p><br />Sempre aplico essas reflexões na minha vida e seus acasos. No meu destino indefinido. E são tantos “e se”, que nem sei por onde começar.<br />E se não tivesse sido contratada na Band?<br />E se não tivesse reencontrado a Priscila?<br />E se não tivesse respondido aquele scrap?<br />E se não tivesse...e se não tivesse?<br /><br />Na verdade, não quero saber. Gosto do rumo que minha vida tomou e sei que muitos acasos serão responsáveis por modificar meu destino. Para sempre indefinido. Poderia passar dias, semanas, meses ou anos escrevendo sobre o assunto. Nunca chegaria a uma conclusão. E jamais saberia se existe destino ou acaso.<br /><br /><span style="font-size:85%;"><br /><span style="font-style: italic;">(01 de julho de 2008)</span></span></p>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-7027631140685106562008-07-24T11:45:00.000-03:002008-07-24T11:46:06.027-03:00Sorrir<p style="text-align: justify;" class="MsoPlainText"><o:p></o:p><span style="font-family: verdana;">“Enquanto eu sorrir, ninguém vai se importar.”</span></p>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5690691039735384340.post-31329631163340216192008-07-24T11:43:00.001-03:002008-07-24T11:43:31.673-03:00Pledge<p style="text-align: justify;" class="MsoPlainText"><span style="" lang="EN-US"><span style="font-family: verdana;">“If you love something, set it free. If it was meant to be, it will come back to you.”</span><o:p></o:p></span></p>Nádia Tamanahahttp://www.blogger.com/profile/08510345035951786915noreply@blogger.com0