quarta-feira, 23 de julho de 2008

Copa do Brasil parte I

Depois do último Grêmio e Corinthians, no dia 2 de dezembro de 2007, eu parei de acreditar que tudo sempre vai dar certo para o Timão. Times grandes e pequenos, bons e ruins, sempre vão passar por altos e baixos. E com o alvinegro jamais seria diferente.

Ontem, na partida contra o Botafogo por uma vaga na final da Copa do Brasil, eu liguei a televisão com a consciência de que seria mais fácil o Corinthians sair do Morumbi lotado com mais um fracasso nas costas.

Mas pra minha sorte, esse foi um ledo engano.
Ojogo começou truncado, os dois times entraram prontos para ficar com a vaga. No primeiro tempo, eu tinha certeza que era o Botafogo quem ia disputar a final da Copa do Brasil.

Com o primeiro gol do Corinthians, marcado da forma mais pacífica possível por Acosta em sua camisa 25, eu comecei a acreditar que uma reviravolta seria possível. Mas nem três minutos depois, o Botafogo aproveitou a falha do quase infalível Felipe e marcou também.

Alguns minutos depois, Dentinho sofreu uma falta perto da grande área, ótima oportunidade de gol. Na falta de André Santos, suspenso, Chicão resolveu bater. O zagueiro surpreendeu, bateu com perfeição e marcou o gol que levaria o Corinthians à disputa de pênaltis.

Vou confessar, os minutos finais do jogo, eu não assisti. Depois descobri que eles não existiram. O árbitro (vacilão) Evandro Rogério Roman encerrou a partida aos 44 minutos do segundo tempo.

Vou confessar também que, com a disputa nos pênaltis, eu voltava a acreditar que a classificação ia acontecer. Afinal, o quase infalível Felipe não ousaria falhar duas vezes em uma única noite.

E assim foi. Acosta, Herrera, Chicão, Nilton e Alessandro fizeram a parte deles. Assim como Felipe fez a sua e pegou o último pênalti cobrado pelo Botafogo.

Eu quase não acreditei que o Corinthians finalmente disputava - e ganhava - uma vaga na final de um campeonato. Sabe-se lá porque meus olhos se encheram de lágrimas e, de repente, um sentimento intenso de orgulho invadiu meu peito. Como há muito tempo não acontecia.


(30 de maio de 2008)

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