quinta-feira, 24 de julho de 2008

Destino, acaso

Às vezes fico pensando no destino. No acaso. Na vida. Coisas complexas, subjetivas, sem explicação. Mas teimo em pensar nelas e, quem sabe, um dia entendê-las.
Será que destino existe? Será que tudo realmente está escrito?

Observando os últimos acontecimentos, eu, que sempre pensei acreditar nele, sou obrigada a dizer que talvez não. Não exista. Nos últimos dias, parei pra pensar e refletir. E cheguei à conclusão – nada conclusiva - que muitas coisas teriam acontecido ou deixado de acontecer por um simples detalhe. Um simples acaso.

Aquele encontro que você perdeu, o telefonema que você não atendeu, a pessoa que você não conheceu....enfim, simples detalhes que são capazes de mudar uma vida. Um destino. Que são capazes de unir e separar vidas e destinos.

Sempre aplico essas reflexões na minha vida e seus acasos. No meu destino indefinido. E são tantos “e se”, que nem sei por onde começar.
E se não tivesse sido contratada na Band?
E se não tivesse reencontrado a Priscila?
E se não tivesse respondido aquele scrap?
E se não tivesse...e se não tivesse?

Na verdade, não quero saber. Gosto do rumo que minha vida tomou e sei que muitos acasos serão responsáveis por modificar meu destino. Para sempre indefinido. Poderia passar dias, semanas, meses ou anos escrevendo sobre o assunto. Nunca chegaria a uma conclusão. E jamais saberia se existe destino ou acaso.


(01 de julho de 2008)

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