Sempre que começo a pensar muito na vida, sinto um leve (nem tão leve) desespero. Os motivos são os mesmos: medo de não ser boa o suficiente, de decepcionar, de não chegar onde quero...enfim, nem vale à pena enumerar. Sei que isso é bom, pois me faz aprimorar aquilo que tenho de melhor: a determinação. Mas muitas vezes, o receio de falhar me torna uma pessoa um tanto neurótica e insatisfeita.
Tenho medo das mudanças que estão por vir, no entanto, são elas que me motivam, me fazem querer mais e acreditar que, sim, eu posso chegar onde eu quero. Ainda que “onde eu quero” seja algo tão inconstante e indefinido: longe.
(17 de julho de 2008)
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