quarta-feira, 23 de julho de 2008

Dizer sem nada dizer...

Dizer sem nada dizer. Ser sem, na verdade, ser.
Pode ser que nunca tenhamos sido amigos, apenas amigos. E que os olhares nunca tenham sido apenas olhares.

Já faz um mês, mas não são trinta dias. Embora pareça muito mais e muito menos. Te descobrir é sensacional. Você me surpreende. Me apaixonar por você todos os dias é inevitável. Você me inspira. Você me leva aos extremos. Suas cores me iluminam, seu olhar me fascina e seu sorriso me cativa.

E foi naquele momento, novamente em seus braços, quando senti meu sangue, que pensei ter congelado em minhas veias, ferver de novo por alguém. E meu mundo, que havia estado tão fora de rotação, parecia, finalmente, voltar aos eixos. E foi inevitável questionar...enquanto eu insistia nas mesmas coisas e cometia os mesmos erros, onde é que você esteve? E sabe o que é pior? Ou eu diria, ainda melhor? Você esteve bem ao meu lado e me viu quando eu parecia estar invisível.

(28 de fevereiro de 2007)

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